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Solta a voz!

  • hojeeuquerovoltars
  • 31 de mar. de 2015
  • 2 min de leitura

"Eu sou estudante na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e estou no primeiro ano da graduação. Resido na moradia estudantil dentro do campus e pensava q teria pelo menos um pouco de segurança. Mas eu estava errada. Um dia ,um moço de uns 27 anos (tbm da moradia) me mandou uma solicitação de amizade no facebook. Eu aceitei,por se tratar de alguém 'conhecido". Ele foi logo puxando conversa com alguns assuntos comuns e ,como sou simpática, conversei com ele. No começo foi de boa, uma conversa normal que eu teria com qualquer outro colega. Até que ele começou a me dar cantadas e fazer muitos elogios. Eu sempre mudava de assunto quando ele começava a falar assim e , percebendo q isso me incomodava, ele começou a se mostrar diferente nas conversas. Parecia não aceitar q eu não estava interessada nele e começou a me tratar mal, ser grosso, falar que sofria depressão e que todos se afastavam dele por causa disso. Fiquei com medo dessa mudança tão inesperada e comecei a deixá-lo no "vácuo". A conversa ficou tão massante que eu o exclui e o bloquiei. Depois de uns dias comecei a notar que ele me seguia sempre que eu saía do local de aulas e ia para o alojamento. Senti tanto medo, pois ás vezes minhas aulas acabavam tarde e nem sempre tinha algum colega ou amiga para me acompanhar. Um dia, voltando da aula sozinha, por volta das 18h notei q ele estava me seguindo. Simplesmente parei, fechei a cara e esperei ele passar por mim. Ele ficou surpreso com minha atitude e passou como se eu não estivesse ali. Comecei então a andar atrás dele e olhá-lo fixamente com ódio. Ele percebeu que eu o seguia e acelerou o passo, continue andando atrás dele até chegarmos perto da guarita dos gaurdinhas q dava acesso a moradia. Nesse momento fiz questão de falar bem alto : "Não é legal ser seguido pelos outros não é mesmo? Eu estou de olho em você e se tentar fazer algo eu acabo com a tua raça cara!". Ele ficou surpreso por minha reação e passou rapidinho pelos guardas que, entendendo o contexto, o olharam fixamente com reprovação. Depois daquele dia redobrei minha cautela, comecei a fazer aulas de taekwondo e ele nunca mais me seguiu. Jamais esperava que isso me acontecesse, que algum homem chegasse ao ponto de até me seguir. Mas eu quero voltar sozinha e vou lutar pelos meus direitos."



Esse é um relato anônimo de uma pessoa que quer voltar sozinha.


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